Acabou a eleição, que movimentou uma massa incalculável de andróides e robôs país afora por meses à fio. Durante esse perído, assistimos de tudo - Mentiras, hipocrisias, ataques, declarações falsas, promessas falsas (que nunca serão cumpridas), desmentidos... Seria cômico se não fosse trágico. Quem não era santo foi canonizado, quem era foi demonizado, enfim, foram-se as bananas e continuaram os macacos. E os palhaços? Esses continuam nos mesmos lugares. Nas escolas, nas ruas, campus, construções, caminhando e cantando e seguindo a canção...
É engraçado como uma festa (??) que teoricamente teria de ser celebrada como a coroação da democracia, no final não passa de um engodo. Muitos poderiam questionar essa minha posição mas eu apenas sou realista e não me vendo ao stablishment, só isso. Tenho caráter, personalidade e o mais importante, opinião própria.
O que estou vendo agora que o circo foi desmontado, e onde os verdadeiros palhaços não estavam no picadeiro e sim nas araquibancadas, é o que já era de se esperar dos nossos pseudo benfeitores. Explico. Durante a campanha eleitoral, as opiniões e pontos de vista dos nossos concorrentes, se moveram sempre na direção do vento dos seus interesses. Questões como por exemplo aborto, foram colocadas em xeque, simplesmente porque a igreja (como sempre faz), colocou o dedo onde não deveria, ou seja, opinar onde ela não foi chamada e simplesmente onde não tem competência pra falar. A igraja continua pensando da mesma forma como pensava na idade média, se esqueceu que os tempos mudaram. Desde que eu me entendo como gente (e cristão), igreja existe pra cuidar da saúde espiritual dos seus membros, do rebanho, então teoricamente não deveria se meter com política certo? Errado! Isso seria factível se não esquecêssemos de que a igreja esteve atrelada ao poder por séculos e séculos, impondo reis e dinastias, mas como perdeu esse naco do poder, agora quer nos enfiar goela abaixo dogmas que nada tem a ver com espiritualidade. Faço minha as palavras do Datena, me ajuda ae.
Essas questõs paralelas fizeram nossos candidatos tremerem nas bases e virem à público declararem imediatamente que eram absolutamente contra o aborto.
Não estou aqui fazendo apologia ao aborto, estou apenas abordando um tema complexo que envolve situações de estupro, fetos sem cérebros e outras complicações. O que se viu aqui foi o mesmo que aconteceu na Inglaterra quando o escritor Salman Rushdie publicou seu livro Versos Satânicos e por expressar seu ponto de vista foi condenado à morte por um bando de fanáticos. Como nossos políticos não tinham a intenção de se imolarem politicamente, preferiram ficar em cima do muro. Sem palavras.
Mas tudo isso tem uma explicação muito lógica claro, entrar na partilha do bolo. E o que vemos agora? PT e PMDB se engalfinharem numa luta armada pela partilha do poder. Como diria boris Casoy, isso é uma vergonha.
A pergunta que não se quer calar é, fazem isso por patriotismo mesmo? Claro que não! Fazem isso porque quanto mais poder melhor, significa mais grana no bolso. Poder ter ministérios que movimentam bilhões, empresas com orçamento maior do que muitos municípios do Brasil, além de status, traz compensação, principalmente (a que interessa), financeira, em forma de suborno, corrupção, negociatas. Não tem nada de patriotismo nisso. Por isso fica tão fácil entender porque o voto é obrigatório...
Deus salve a rainha.. digo, o Brasil.
Até a próxima
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