quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Mãe é Mãe, Vaca é Vaca e Político é Político

          Tenho acompanhado atentamente o andamento do processo do pedido de impeachment que colheu mais de um milhão e seiscentas mil assinaturas (incluindo a minha of course) do presidente eleito do senado, o senador Renan Calheiros. Em condições normais, esse sujeito desqualificado de pai e mãe, deveria estar na cadeia no entanto, no dia de sua posse, ele ensaiou um “quase” passo de ganso, ignorando por completo os milhares de manifestantes que se aglomeraram na porta do palácio do planalto portando cartazes e gritando palavras de ordem pedindo sua renúncia. Era impressionante sua empáfia e seu descaso para com os manifestantes. Era como se todos que estivessem ali fossem filhos de vidraceiros, ou seja, todos transparentes. Ele parecia encarnar com perfeição o bordão do Silvio Santos: “não vejo ninguém na minha frente”.
            Mas o que se pode esperar de políticos no Brasil?
            Claro que absolutamente nada pois política virou sinônimo de profissão, carreira no nosso país. Em países desenvolvidos, políticos trabalham para o povo sem receber um tostão do erário agora aqui... vamos exemplificar:
- Orestes Quércia por exemplo, como todos sabem (que o diabo o tenha em um lugar bastante confortável), galgou todos os cargos políticos que um ser ganancioso como ele poderia galgar. Quando começou a carreira, possuía um fusca velho e antes de morrer, tinha acumulado uma fortuna invejável (declarada no imposto de renda mas todo mundo sabe que é subavaliada) em torno de 125 (isso mesmo), cento e vinte e cinco milhões de reais. Mas o mais impressionante é que, uma auditoria honesta e independente, colocaria esse número em patamares entre 500 milhões e um bilhão. Que maravilha heim? Nada mal pra quem não tinha absolutamente nada...
- Jader Barbalho foi preso, vive às turras com a justiça tentando provar que nunca roubou (sic) mas tampouco consegue explicar como saiu do zero para uma fortuna em torno de trinta milhões de reais ao longo de sua próspera carreira dedicada ao povo (sic).
- José Sarney, o eterno (ex) presidente do senado, ex presidente do Brasil, dono do Maranhão (sim porque ao contrário do que muitos pensam, o Maranhão não é um estado e sim um feudo, de propriedade da família Sarney onde manda quem pode e obedece quem tem juízo) é dono de uma fortuna em torno de 125 milhões de reais (ufa!).
            Como meus nobres leitores podem ver, se juntarmos a fortuna desses três nobres brasileiros dedicados à causa do povo, teríamos dinheiro suficiente para construir um sem números de hospitais, escolas, colocar a folha de pagamentos de algumas centenas (ou talvez milhares) de prefeituras em dia, enfim, daria pra fazer muita coisa. Eu não citei aqui Renan Calheiros, Newton Cardoso e outros vampiros de plantão que sugaram tudo que podiam do sofrido povo brasileiro. Enquanto isso, o pobre do coitado do povo é obrigado a viver com um salário miserável e no fim do mês está sempre sobrando dia e faltando salário...
            Mas político é assim mesmo. Não se deve gerar expectativas muito menos esperar qualquer coisa boa que venha deles. Um dia a gente aprende. Eu até cunhei uma frase que define muito bem o que penso a respeito da questão: “político bom é político morto”. Tenho dito!
(continua no próximo capítulo).

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