quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Opinião - E a CBF continua a mesma...

Foi anunciado hoje os países que vão sediar as copas do mundo de 2018 e 2022. A primeira terá lugar na Rússia e a segunda será realizada no Catar.
A eleição foi realizada sob clima tenso já que segundo o jornal Tages-Anzeiger, o presidente da CBF, o sr. Ricardo Teixeira, junto com o presidente da Confederação Africana de Futebol, mais o presidente da Confederação Sul Americana de Futebol, estiveram vinculados a atos fraudulentos.
Ora, não precisa ser nenhum Sherlok Holmes pra saber que ninguém permanece no poder de uma entidade tão poderosa quando a CBF por tanto tempo (desde 1989 que esse cidadão preside a CBF), sem uma grossa ficha criminal.
A CBF do sr. Ricardo Teixeira é de dar nojo. Esse presidente (se é que assim pode ser chamado), já foi citado, envolvido, arrolado, em um rosário de irregularidades e falcatruas tão grandes, que se eu tivesse que enumerar aqui, teria que escrever um livro e não um artigo.
Sua gestão à frente dessa entidade sempre foi marcada por escândalos, denúncias, acusações envolvendo nepotismo, pagamento de viagens para países sedes de copas do mundo para magistrados, dentre outras autoridades, importação irregular de equipamentos para sua choperia no Rio, celebração de contratos altamente lesivos para o futebol brasileiro, omissão de declaração de rendimentos, doação de dinheiro da CBF para campanhas políticas objetivando ter no congresso uma bancada de deputados e senadores que defendam seus interesses, bancada essa conhecida pela alcunha de bancada da bola. E a lista não pára por aí é claro.
Ter na mão uma corja (gentileza observar o coletivo) de deputados e senadores desse naipe, tinha como objetivo principal, manter o controle de forma quase monarquica na CBF, além de impedir investigações de corrupção dentro da mesma. Graças a essa fidelidade político-corrupto-partidária, Ricardo Teixeira conseguiu se livrar de acusações nas comissões parlamentares de inquérito instauradas contra sua pessoa (atos estes que no Brasil não servem pra absolutamente nada) saindo ileso como um monje.
Agora complicado de engolir e mais difícil ainda de se digerir, vai ser ver o governo federal destinar R$ 1,3 bilhão para atender às obras necessárias para a organização da copa do mundo de 2014. Como presidente da CBF e sócio do comitê organizador local, este dinheiro ficará inteiro nas mãos do sr. Ricardo Teixeira.
Gente, prestem atenção, são R$ 1,3 bilhão que serão geridos por esse cidadão. Plagiando o personagem de zorra total que acaba de sair do tunel de volta ao Brasil - eu quero voltar para o túnel...
Acho que está na hora de fazermos um movimento a nível nacional para tirarmos esse dinheiro das mãos desse monje, antes que seja tarde demais.
Até a próxima

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