A Rede Globo acaba de anunciar a morte do Casseta & Planeta. O humorístico não fará mais parte da grade da emissora para o próximo ano.
O fato é que depois de muitos anos (dezoito pra ser mais preciso), o Casseta já tinha deixado de ser engraçado a muito tempo e vinha se repetindo, isso fez com que com a audiência despencasse vertiginosamente toda vez que o programa entrava no ar e isso não atrai patrocinadores.
Na realidade nessa vida, nada se cria, tudo se copia e com os programas de humor o mote não podeeria ser diferente.
Não podemos deixar de registrar que em sua juventude, o programa dava realmente um banho de criatividade naquilo que era feito na época mas com o passar dos anos, aconteceu o que já era de se esperar, eles passaram a se repetir, e repetir... algo como a música de Roberto Carlos por exemplo.
Mas esse problema não atinge só o Casseta & Planeta ou o Roberto Carlos, atinge indistindamente a todos que trabalham com arte e criação como um todo. Ninguém consegue ser criativo a vida inteira. O fato é que se dermos uma olhada mais detalhada, vamos ver que muitos programas que hoje ainda estão aí, fazem a mesma coisa que faziam anos atrás. A Praça é Nossa, Zorra Total, A Turma do Didi, para citar apenas alguns, são programas que não têm nada de novo e se repetem a cada semana.
Jimi Hendrix quando apareceu no cenário foi algo assim, monstruoso e revolucionário mas ainda bem que já morreu, morreu no auge porque se ainda estivesse vivo, estaria repetindo seus solos. Beatles idem. Ainda bem que acabaram porque se durassem mais alguns anos, teriam se tornado obsoleto e talvez não conseguissem manter a mítica que os cerca até hoje portanto, nada demais que o Casseta & Planeta tenha entrado no período que eu costumo chamar de entressafra.
Mas pior do que o problema da falta de criatividade são os feudos. O que vemos hoje no cenário do entretenimento é um verdadeiro atentado ao bom senso. Explico. Vamos citar aqui alguns exemplos que podem muito bem esclarecer porque toda essa escassez de bons valores no mercado.
Na realidade o mercado é protecionista e ridículo. Me lembro de ma vez que conversando com um grande amigo, editor, colunista, professor, dentre outros atributos, lhe disse que iria mandar um de meus livros para um determinado ator global. Imediatamente ele me disse, pelo amor de Deus, não faça isso! Conheço esse cara e além de roubar sua idéia, ele jamais vai deixar você entrar na Globo. Meu ídolo desmoronou...
Andei mandando vídeos da The Legend Floyd (minha banda amada e a menina dos meus olhos) para alguns dos principais programas da TV brasileira e até hoje não obtive nenhum tipo de resposta. E nem terei pois se não pagar o conhecido jabá, jamais terei acesso a esses audtórios.
As editoras reclamam que faltam novos valores literários no mercado e eu fico me perguntando - porque será que isso acontece? Porque falta coragem exatamente dessas mesmas editoras para apostar no novo. Eu tenho como exemplo eu mesmo que já recebi cartas elogiosas de grandes editoras (as maiores do Brasil), dizendo que eu era um excelente escritor mas que... (por falta de QI claro), eu não seria publicado.
Como se vê, passam-se os anos e as cantigas de rodas permanecem as mesmas. Graças a Deus apareceu a internet, uma maneira gloriosa de sermos vistos sem precisar nos vender-mos ao stablishment.
Até a próxima
Não podemos deixar de registrar que em sua juventude, o programa dava realmente um banho de criatividade naquilo que era feito na época mas com o passar dos anos, aconteceu o que já era de se esperar, eles passaram a se repetir, e repetir... algo como a música de Roberto Carlos por exemplo.
Mas esse problema não atinge só o Casseta & Planeta ou o Roberto Carlos, atinge indistindamente a todos que trabalham com arte e criação como um todo. Ninguém consegue ser criativo a vida inteira. O fato é que se dermos uma olhada mais detalhada, vamos ver que muitos programas que hoje ainda estão aí, fazem a mesma coisa que faziam anos atrás. A Praça é Nossa, Zorra Total, A Turma do Didi, para citar apenas alguns, são programas que não têm nada de novo e se repetem a cada semana.
Jimi Hendrix quando apareceu no cenário foi algo assim, monstruoso e revolucionário mas ainda bem que já morreu, morreu no auge porque se ainda estivesse vivo, estaria repetindo seus solos. Beatles idem. Ainda bem que acabaram porque se durassem mais alguns anos, teriam se tornado obsoleto e talvez não conseguissem manter a mítica que os cerca até hoje portanto, nada demais que o Casseta & Planeta tenha entrado no período que eu costumo chamar de entressafra.
Mas pior do que o problema da falta de criatividade são os feudos. O que vemos hoje no cenário do entretenimento é um verdadeiro atentado ao bom senso. Explico. Vamos citar aqui alguns exemplos que podem muito bem esclarecer porque toda essa escassez de bons valores no mercado.
Na realidade o mercado é protecionista e ridículo. Me lembro de ma vez que conversando com um grande amigo, editor, colunista, professor, dentre outros atributos, lhe disse que iria mandar um de meus livros para um determinado ator global. Imediatamente ele me disse, pelo amor de Deus, não faça isso! Conheço esse cara e além de roubar sua idéia, ele jamais vai deixar você entrar na Globo. Meu ídolo desmoronou...
Andei mandando vídeos da The Legend Floyd (minha banda amada e a menina dos meus olhos) para alguns dos principais programas da TV brasileira e até hoje não obtive nenhum tipo de resposta. E nem terei pois se não pagar o conhecido jabá, jamais terei acesso a esses audtórios.
As editoras reclamam que faltam novos valores literários no mercado e eu fico me perguntando - porque será que isso acontece? Porque falta coragem exatamente dessas mesmas editoras para apostar no novo. Eu tenho como exemplo eu mesmo que já recebi cartas elogiosas de grandes editoras (as maiores do Brasil), dizendo que eu era um excelente escritor mas que... (por falta de QI claro), eu não seria publicado.
Como se vê, passam-se os anos e as cantigas de rodas permanecem as mesmas. Graças a Deus apareceu a internet, uma maneira gloriosa de sermos vistos sem precisar nos vender-mos ao stablishment.
Até a próxima
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